por Demétrio Weber (demetrio@bsb.oglobo.com.br) | Agência O Globo – 3 horas atrás
Segundo o ministro, as apostilas distribuídas aos alunos dias antes do Enem, com pelo menos nove questões iguais às do exame, são réplicas de dois cadernos utilizados pelo Inep para pré-testar itens do Enem no colégio Christus, em outubro do ano passado. Além disso, Haddad afirmou que estudantes da escola cearense telefonaram para o serviço de 0800 do MEC e relataram ter recebido as apostilas no colégio, com a recomendação de que o material era sigiloso e não deveria ser distribuído a colegas de outras escolas.
- Está configurado o ato delituoso. Não há mais dúvida a respeito. Não foi por processo de memorização ou aleatoriedade que esses itens chegaram ao conhecimento dos alunos - disse Haddad ao GLOBO, por telefone.
O ministro disse que conversou com o diretor-geral da Polícia Federal e que ouviu que as informações já disponíveis sobre o caso indicam que será possível elucidar quem foram os responsáveis pelo vazamento.
Haddad disse que não há informação de que outras escolas tenham recebido o material distribuído a alunos do colégio Christus. Ele aproveitou para defender o Enem:
- O Brasil evidentemente está se deparando com uma coisa nova (Enem), mas é um passaporte importante para o seu futuro, o seu desenvolvimento. Quase a totalidade da população entende assim, a maioria expressiva reconhece esse instrumento.
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